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A dinâmica de trabalho mudou muito nos últimos anos. Modelos como o remoto, o híbrido e o presencial coexistem hoje em muitas organizações, cada um com suas particularidades, desafios e oportunidades. Para o RH e para os programas de benefícios corporativos, isso exige repensar não apenas o que oferecer, mas como oferecer de forma que faça sentido dentro de cada modalidade. Acompanhe conforme exploramos como as empresas podem ajustar as carteiras de benefícios conforme o modelo de trabalho do colaborador, garantindo engajamento e eficiência.

 

Entendendo os três modelos de trabalho

O trabalho remoto refere-se ao colaborador que desempenha suas funções predominantemente fora do escritório, em casa ou em ambiente à escolha. Oferece flexibilidade e economia com deslocamento. O presencial, por outro lado, é o formato tradicional, com o colaborador no local da empresa ou escritório por maioria ou totalidade de sua jornada. Já o híbrido mistura os dois, permitindo que o colaborador alterne entre escritório e home office (ou outro local remoto).

 

Compreender essas diferenças permite às empresas desenhar carteiras de benefícios mais ajustadas à realidade de cada colaborador.

 

Por que ajustar carteiras de benefícios para cada modelo

Oferecer benefícios sem considerar o modelo de trabalho, pode levar a desperdício de recursos, baixa utilização e falta de alinhamento com as expectativas do colaborador. Por exemplo, um colaborador remoto não tem gastos com transporte ou alimentação no escritório, enquanto um presencial pode ter necessidades diferentes de mobilidade, lanche ou deslocamento.

 

Além disso, diferentes modelos de trabalho travam desafios distintos: no remoto, isolamento, manutenção da cultura e divisão entre vida pessoal e profissional são temas centrais.  No híbrido, a coordenação entre dias presenciais e remotos exige políticas claras e benefícios que transcendem a localização. Portanto, a carteira de benefícios precisa refletir essas realidades.

 

Como estruturar o ajuste das carteiras de forma prática

  1. Mapeamento dos perfis de trabalho

Identificar quantos colaboradores estão em cada modelo (100% remoto, 100% presencial, híbrido) e entender suas necessidades específicas (local de trabalho, jornada, desafios).

 

  1. Definição de categorias de benefício alinhadas ao modelo

Para cada modelo, definir categorias prioritárias (ex: home office, conectividade, transporte, alimentação etc.).

 

  1. Orçamento e alocação diferenciada

Estabelecer orçamentos ajustados: talvez o colaborador presencial receba maior proporção em mobilidade/alimentação; o remoto receba maior proporção em conectividade/ergonomia.

 

  1. Plataforma flexível e transparente

Utilizar solução que permita ao colaborador entender e alocar os benefícios conforme seu cenário, especialmente importante no híbrido.

 

  1. Comunicação segmentada

Lançar campanhas internas que explicam para cada grupo de colaboradores como utilizar seus benefícios de forma mais eficaz conforme seu modelo de trabalho.

 

  1. Monitoramento, análise e refinamento

Medir utilização, satisfação e impacto dos benefícios conforme o modelo e ajustar carteiras e categorias ao longo do tempo.

 

Cuidados e desafios

  • Garantir que a diferenciação de benefícios não gere sensação de desigualdade entre os colaboradores (ex: remoto versus presencial). A transparência e critérios claros ajudam a evitar essa percepção.
  • Verificar conformidade com legislação: por exemplo, benefícios de refeição/transporte podem ter regras específicas para o trabalho presencial.
  • Cuidar da infraestrutura tecnológica, segurança, suporte para modelos remotos e híbridos. Sem isso, a utilidade dos benefícios será comprometida.

 

Com o avanço da digitalização e das expectativas dos colaboradores por mais flexibilidade, é provável que o ajuste das carteiras de benefícios aos modelos de trabalho se torne uma prática padrão nas organizações. A combinação entre local de trabalho, jornada flexível e benefício sob medida vai aumentar. Nesse cenário, empresas capazes de se adaptar estarão melhor posicionadas para atrair e reter talentos, aumentar o engajamento e otimizar investimentos.

 

Afinal, ao alinhar benefícios à realidade de cada colaborador, as empresas garantem maior relevância, satisfação e eficiência. Com um cartão multibenefícios, como o BRB Benefícios, a gestão fica ainda mais fácil! Com um único depósito, cada colaborador consegue gerenciar seu saldo da forma que preferir. Mais liberdade financeira para colaboradores e processos mais simples para a gestão.

 

O futuro da gestão de benefícios corporativos passa a entender que “um tamanho serve para todos” já não funciona: a personalização faz sentido, e ajustes conforme a realidade de cada trabalhador é um passo decisivo nessa direção.